Comunicação

foto: revistaescola.abril.com.br

Comunicação na Guerra Fria

A informação é uma das melhores armas de estratégia, pois é com ela que se pode mudar o percurso de toda a guerra.

Cinema:

O cinema surge como arte e entretenimento, mas com o grande desenvolvimento da indústria, passou a ser instrumento de propaganda ideológica, em maior parte, para o imperialismo norte-americano.

Rádio: 

No caso do rádio, seu uso era de âmbito militar na parte de comunicação das e exércitos, por sua instantaneidade e trocas de informações rápidas.

Sem falar que era uma grande estratégia de comunicação, pois através desse instrumento, conseguia atingir maior parte da população.

Várias fontes descrevem como foi o surgimento da rádio difusão internacional, porém, não conclusivas.

Á partir de 1947 a rádio americana VOA (Voice of America), começou sua primeira (e limitada) emissão para a União Soviética. Nessa época era claramente visível que o comunismo e o capitalismo estavam em conflito direto. No ano seguinte, o presidente Harry Truman implementou o plano Marshall (que oferecia ajuda a qualquer país que desejasse renunciar ao comunismo) marcou a primeira fase da Guerra fria. No mesmo ano, o congresso americano aprovou uma lei de incentivo ao papel da VOA nas atividades de informação do Departamento do Estado.

Já a estação oficial do governo soviético era a Rádio Moscow, que difundia a propaganda chamada “branca”, enquanto a Rádio La Paz e Liberdade emitiam a propaganda “cinza”. Os dois lados faziam propaganda negra, em especial na época das crises.

Televisão:

A televisão foi instrumento de comunicação que os EUA usaram para convencer às pessoas que o capitalismo era a melhor direção, e mostrar que a URSS e o comunismo eram os vilões dessa guerra. Porém, durante a guerra do Vietnã na década de 60, a população norte-americana ficou espantada com a cenas de crueldade dos próprios soldados americanos com os vietnamitas, e fez com que a população mudasse a sua própria opinião pública sobre a guerra. Foram feitos vários protestos, os quais fizeram com que os militares americanos deixassem o Vietnã. Hoje, os EUA tem um cuidado maior com imagens de bombardeios e conflitos que aparecem na TV, como na Guerra do Golfo (1990-91).

O governo americano mobilizou muitos especialistas em comunicação para pensar sobre a opinião pública na época da Guerra Fria. Promovendo uma sábia dosagem de desinformação, informação e censuras, eles levantavam um conceito de Guerra psicológica, no qual inimigos (comunistas, terroristas e nacionalistas) eram alvos de propaganda política difamatória.

A União Soviética e a China também souberam utilizar muito bem a propaganda política contra o Imperialismo americano, estimulando os países colonizados a aderirem o socialismo.

Internet:

Nascida nos Estados Unidos em 1969 foi nomeada de ARPA (Advanced Research Project Agency).

A internet foi produto da Guerra Fria. Ela tinha função de articular centros de defesa em caso de um ataque soviético. O Departamento de Defesa Americana criou uma maneira de proteger os sistemas de comunicação, pois as estações de rádio, televisão e telefonia eram os primeiros alvos. Em 1964 um pesquisador projetou uma rede de computadores que não tinha uma central de controle de informações. A rede continuaria funcionando mesmo se algumas de suas partes fossem atingidas. As mensagens eram divididas em pacotes e enviadas em partes para aumentar a segurança.

 Hoje ela atua como modo de entretenimento, comunicação rápida e eficaz, comercial e fonte de pesquisa.